LIVRETO CELEBRATIVO | Solene Dedicação da Catedral Diocesana

 SANTA MISSA DE DEDICAÇÃO DA CATEDRAL DIOCESANA DE BELO HORIZONTE DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM 


14.06.2025 - 20h 
Presidente da Celebração: Dom Felipe Ferreira Silva (Bispo Eleito de Belo Horizonte)

Concelebrantes e Auxiliares na Dedicação: Dom Douglas Newton Brandsma e Dom Pietro Albuquerque. Cardeal Ferraz 

DIOCESE DE BELO HORIZONTE - MG

Paróquia Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Boa Viagem (Centro de BH)

Escolha-se, como data da dedicação, um dia em que os fiéis possam estar presentes em maior número. Como neste rito, o sentido da dedicação envolve tudo, não se pode realizá-lo em dias cujo mistério de modo algum pode ser transferido: Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e na Comemoração de todos os fiéis defuntos.

A celebração da Missa está intimamente unida ao rito da dedicação de uma igreja. Por isso, quando se dedica uma Igreja, sigam-se os textos próprios, tanto da Liturgia da Palavra como da Liturgia eucarística, omitindo os pertencentes à liturgia do dia.

Convém que o Bispo presida a concelebração com aqueles que é confiado o encargo de dirigir a paróquia ou comunidade, em favor da qual foi dedicada a igreja.

Toda igreja a ser dedicada deve ter um titular. Este será a Santíssima Trindade, ou nosso Senhor Jesus Cristo sob a invocação de algum mistério de sua vida ou de nome empregado na liturgia; o Espírito Santo, a Santíssima Virgem, sob algum qualificativo usado na liturgia; os Santos ou, enfim, um Santo inscrito no Martirológio Romano ou no seu Apêndice devidamente aprovado; não, porém, algum Bem-aventurado, sem especial indulto da Santa Sé. Seja um só Titular da Igreja, a não ser que se trate de Santos inscritos juntos no calendário.


RITOS INICIAIS

PROCISSÃO DE ENTRADA - FORMA DE PROCISSÃO

A porta da igreja a ser dedicada estará fechada. Na hora marcada, o povo se reúne em igreja próxima ou outro local apropriado, de onde sairá a procissão. Preparem-se, no local onde o povo se reúne, as relíquias dos Mártires ou dos Santos, se houver, para serem depositadas no altar.

O Bispo e os Presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros, paramentados, dirigem-se para o local onde o povo está reunido. 

 CANTO INICIAL 

Gloria a te, cristo gesù,
Oggi e sempre tu regnerai!
Gloria a te! presto verrai:
Sei speranza solo tu!
Sia lode a te!
Cristo signore,
Offri perdono,
Chiedi giustizia:
I'anno di grazia
Apre le porte.
Solo in te
Pace e unità.
Amen! alleluia!

SALDAÇÃO

Enquanto todos fazem o sinal da cruz, o Bispo, sem báculo, e tendo retirado a mitra, diz Solenemente: 
Pres.: In nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti.
℟.: Amen. (coro)

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: Gratia et pax in sancta Dei Ecclesia vobiscum.
℟.: Et cum spíritu tuo.


                     EXORTAÇÃO INTRODUTÓRIA 

O Bispo fala ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres.: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, com o intuito de dedicar a nova igreja Catedral pela celebração do sacrifício do Senhor. Participemos destes ritos sagrados com todo o fervor, ouvindo com fé a palavra de Deus, para que a nossa comunidade, renascida da mesma fonte batismal e alimentada na mesa comum, cresça e forme um templo espiritual; e, reunida em torno do único altar, aumente o seu divino amor.

Terminada a exortação introdutória, o Bispo recebe a mitra e o báculo e inicia-se a procissão para a nova igreja. Não se levam velas. Não se usa incenso na procissão, nem na Missa antes do rito da incensação e iluminação do altar e da igreja. O cruciferário vai à frente; seguem-se, primeiro, os presbíteros concelebrantes; o Bispo entre dois diáconos; e, por fim, os fiéis.

Ao se começar a procissão, canta-se a seguinte antífona, com o com o salmo 121(122) ou outro canto apropriado:

SALMO 
Sl 121(122)

℟.: Alegres iremos à casa de Deus.

Que alegria, quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!” 
E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. 
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; 
para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. 

Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. 
A sede da justiça lá está e o trono de Davi. 
Rogai que viva em paz Jerusalém, e em segurança os que te amam! 

Que a paz habite dentro de teus muros, tranquilidade em teus palácios!
Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço: “A paz esteja em ti!” 
Pelo amor que tenho à casa do Senhor, eu te desejo todo bem!

No limiar da igreja, todos param. Os delegados daqueles que se dedicaram à construção da igreja (fiéis da paróquia ou da diocese, benfeitores, arquitetos, operários) entregam o edifício ao Bispo: oferecem-lhe, conforme as circunstâncias, um instrumento jurídico do edifício, ou as chaves, ou uma maquete da igreja, ou um livro contendo o desenrolar da obra e os nomes dos que a dirigiram e dos operários. Um dos delegados dirige breves palavras ao Bispo e à comunidade, realçando algo do que a nova igreja quer exprimir pela arte e forma peculiar.

Pe. Luan Oliver: Com grande alegria querido Dom Felipe Ferreira Silva, bispo Eleito desta Diocese particular de Belo Horizonte em Minas Gerais que neste momento de grande felicidade para você, para mim e os meus auxiliares nesta obra que, durou mais de 3 meses de luta, suor e noites mal dormidas, para que hoje estivéssemos aqui, eu Padre Luan Oliver entrego em suas mãos as chaves desta Igreja Catedral, mãe de Belo Horizonte, entrego também o livro de atas de nossa obra com o nome de todos os benfeitores e ajudantes desta obra. Queridos Presbíteros e fiéis, continuemos a desempenhar em nossa Diocese o que o próprio Senhor disse: "O Zelo pela tua casa me consumirá ", com amor cuidemos da casa do Senhor, eregida no amor, no carinho, no zelo e nos detalhes,  agradeço a Deus nosso Senhor pela missão a mim confiada. Em nome do Senhor, Amém. 

TE DEUM LAUDAMUS 

Dom Felipe: Entoemos o Te Deum

Te Deum laudámus: te Dóminum 
confitémur. 
Te æternum Patrem omnis terra 
venerátur. 
Tibi omnes Angeli, tibi cæli et univérsæ 
potestátes; 
Tibi Chérubim et Séraphim incessábili 
voce proclámant: 
 Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus 
Deus Sábaoth. 
Pleni sunt cæli et terra maiestátis 
glóriæ tuæ. 
Te gloriósus Apostolórum chorus, Te 
Prophetárum laudábilis númerus, Te 
Mártyrum candidátus laudat exércitus. 
Te per orbem terrárum sancta 
confitétur Ecclésia. 
Patrem imménsæ maiestátis; 
Venerándum tuum verum et únicum 
Fílium; Sanctum quoque Paráclitum 
Spíritum. 
Tu, Rex glóriæ, Christe, Tu Patris 
sempiternus es Fílius. 
Tu, ad liberándum susceptúrus 
hóminem, non horruíste Vírginis 
úterum. 
Tu, devícto mortis acúleo, aperuísti 
credéntibus regna cælórum. 
Tu ad déxteram Dei sedes in glória 
Pátris. 
Iudex créderis esse ventúrus. 

Te ergo quaésumus tuis fámulis 
súbveni, quos pretioso sánguine 
redemísti. 
Ætérna fac cum Sanctis tuis in glória 
numerári. 
Salvum fac pópulum tuum, Dómine, et 
bénedic hæreditáti tuæ. 
Et rege eos, et extólle illos usque in 
ætérnum. 
Per síngulos dies benedícimos te. Et 
laudámus nomem tuum in saéculum, et 
in saéculum saéculi. 
Dignare, Dómine, die isto sine peccáto 
nos custodire. 
Miseréri nostri, Dómine, miserére 
nostri. 
Fiat misericórdia tua, Dómine, super 
nos, quæmadmodum sperávimus in te.
In te, Dómine, sperávi: non confúndar in 
ætérnum.

Em seguida, o Bispo ordena ao presbítero, a quem compete o múnus pastoral da igreja, que abra a porta.

Dom Felipe: Reverendíssimo Monsenhor José Gabriel, abra as portas desta Igreja Catedral, que está sob sua competência, no cargo de Pároco e Cura. 

Aberta a porta, o Bispo convida o povo a entrar, com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres.: Entrai pelas portas do Senhor, dando graças, e nos seus átrios com hinos de louvor.

Antes de entrar a procissão, canta-se a antífona com o salmo 23(24), no início da procissão canta outro canto apropriado: Com o cruciferário à frente, o Bispo e todos entram na igreja. 

ANTÍFONA 

℟.: Ó portas, levantai vossos frontões! 
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas!

CANTO DE ENTRADA 

Igreja Santa, Templo do Senhor.
Glória a Ti, Igreja Santa, ó cidade dos cristãos
Que Teus filhos hoje e sempre vivam todos como irmãos.

Reunidos em torno dos nossos pastores, 
T: Nós iremos a Ti.
Armados com a força que vem do Senhor, 
T: Nós iremos a Ti
Professando todos uma só fé, 
T: Nós iremos a Ti.
Sob o impulso do Espírito Santo, 
T: Nós iremos a Ti.

De nossas fazendas e nossas cidades, 
T: Nós iremos a Ti.
De nossas montanhas e nossas baixadas, 
T: Nós iremos a Ti.
Com nossa riqueza e nossa carência, 
T: Nós iremos a Ti.
Com nossa fraqueza e nossa bondade, 
T: Nós iremos a Ti.

Curvados ao peso de nosso trabalho, 
T: Nós iremos a Ti.
Curvados ao peso de nosso pecado, 
T: Nós iremos a Ti.
Confiantes por sermos filhos de Deus, 
T: Nós iremos a Ti.
Confiantes por sermos os membros de Cristo, 
T: Nós iremos a Ti.

O Bispo dirige-se para sua cadeira sem beijar o altar; os concelebrantes, diáconos e outros ministros vão para o lugar marcado no presbitério. Em seguida, benze-se a água conforme o rito indicado abaixo.

BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA

Feita a entrada, o Bispo benze a água para aspergir o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo, e para purificar o altar. Os acólitos levam a caldeirinha com água ao Bispo, que está de pé junto da cadeira. Este convida todas à oração com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres.: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, para oferecer a Deus esta nova igreja. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja. Mas atendamos antes de tudo a que, reunidos pela fé e pela caridade, somos nós mesmos a Igreja, plantada no mundo, sinal e testemunho do amor com que Deus ama a toda humana criatura.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o Bispo prossegue:
Pres.: Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e, incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda culpa, se tornassem seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo,, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos a nós e a todos os irmãos e irmãs que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Finda a bênção da água, o Bispo, assistido pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja e, de volta ao presbitério, asperge o altar.

Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres.: Deus, o Pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.
℟.: Amém.

HINO DE LOUVOR

Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Pres.: GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO

℟ (coro):  
et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificámus te, grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam, Dómine Deus, Rex cæléstis, Deus Pater omnípotens. Dómine Fili Unigénite, Iesu Christe, Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis; qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis.
Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus, Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris.
Amen.

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Orémus.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Onipotente e eterno Deus, inundai este lugar com a vossa graça e, a todos que vos invocam, concedei o dom do vosso auxílio; aqui, o poder da vossa palavra e dos sacramentos confirme os corações de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amen.


LITURGIA DA PALAVRA

É conveniente celebrar a proclamação da palavra de Deus deste modo: dois leitores, um dos quais leva o Lecionário da Missa, e o salmista vêm junto do Bispo.
O Bispo, de pé, com mitra, recebe o Lecionário, apresenta-o ao povo e diz:

Pres.: Seja proclamada sempre nesta casa a palavra de Deus, que vos revele o mistério de Cristo e realize a vossa salvação na Igreja.
℟.: Amem.

Em seguida, o Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor.
Os leitores e o salmista dirigem-se para o ambão, levando o Lecionário, de modo que todos o vejam.


PRIMEIRA LEITURA
Ne 8,2-4a.5-6.8-10

Leitor: Leitura do livro de Neemias 
Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém! Amém!” Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas, que instruíam o povo, disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força”.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 18(19)B, 8-9.10.15

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Vossas palavras, Senhor, são espírito e vida!

— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor!

SEGUNDA LEITURA
1 Pd 2, 4-9

Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitor: 
Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
Caríssimos, aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus. Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e magnífica; quem nela confiar não será confundido”. A vós, portanto, que tendes fé, cabe a honra. Mas para os que não creem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Nela tropeçam os que não acolhem a Palavra; esse é o destino deles. Mas vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
Jo 2, 13-22

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: Dóminus vobíscum.
O povo responde:
℟.: Et cum spíritu tuo.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Léctio sancti Evangélii secúndum Ioanes.
℟.: Glória tibi, Dómine.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Verbum Dómini.
O povo aclama:
℟.: Laus tibi, Christe.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

Depois do Evangelho, o Bispo faz uma homilia, explicando as leituras bíblicas e o sentido do rito.

A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ

℟ (coro): CREDO IN UNUM DEUM, Patrem omnipoténtem, factórem cæli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei Unigénitum, et ex Patre natum ante ómnia sǽcula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de cælis.
Et incarnátus est de Spíritu Sancto ex María Vírgine, et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto; passus et sepúltus est, et resurréxit
tértia die, secúndum Scriptúras, et ascéndit in cælum, sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória, iudicáre vivos et mórtuos, cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per prophétas. Et
unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum, et vitam ventúri sǽculi. Amen.


LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Sem mitra, o Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus Pai todo-poderoso, que dos corações dos fiéis faz templos espirituais para si, e venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.

Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.
Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres.: Aceitai, Senhor, com bondade, as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade, e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

PRECE DE DEDICAÇÃO

Em seguida, o Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, de mãos estendidas, diz em voz alta ou canta: 
Pres.: Deus, Santificador e Guia da vossa Igreja, com festivo precônio é-nos grato celebrar o vosso nome, porque, hoje, o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde vos honra com amor, intrui-se pela palavra e se alimenta com os sacramentos. Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para apresentá-la a si mesmo qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé, Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro! Os seus sarmentos, sustentados pelo lenho, ela os eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com o ser humano, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, Cidade construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta Igreja e este altar com santidade celeste; que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos e filhas, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz do gênero humano unida aos coros dos anjos e suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES DA IGREJA

Em seguida, o Bispo, tendo tirado, se for necessário, a casula, e cingindo-se com um gremial de linho, dirige-se ao altar com os diáconos e outros ministros; um destes leva o recipiente do crisma. Unge então o altar e as paredes da igreja.

Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns sacerdotes, que concelebram com ele, tendo terminado a unção do altar, entrega-lhes recipientes do santo crisma e junto com eles começa as unções.
    O Bispo também poderá delegar a presbíteros a função de ungir as paredes; neste caso, depois da unção do altar, entrega-lhes os recipientes do santo crisma.

O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta: 

Pres.: O Senhor santifique com sua força este altar e esta casa que vamos ungir, para que expressem, por um sinal visível, o mistério de Cristo e da Igreja.
 
A seguir, derrama o santo Crisma no meio do altar e em seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

A seguir, derrama o santo Crisma no meio do altar e em seus quatro cantos; poderá, o que é muito recomendável, ungir a mesa inteira. 
    Depois unge as paredes da igreja, assinalando com o santo Crisma as doze ou quatro cruzes, devidamente colocadas, auxiliado, se convier, por dois ou quatro presbíteros. 
    Mas, se confiar a presbítero a unção das paredes, estes, logo que o Bispo terminar de ungir o altar, comecem a ungir as paredes, assinalando as cruzes com o santo Crisma. 

Terminada a unção do altar e das paredes, o Bispo volta para a cadeira e senta; os acólitos levam-lhe o necessário para lavar as mãos. Em seguida, tira o gremial e veste a casula. Os presbíteros, depois da unção das paredes, também lavas as mãos.

INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um fogareiro para queimar o incenso ou os perfumes. Se se preferir, coloca-se um punhado de incenso misturado com velas sobre o altar. O Bispo coloca incenso no fogareiro ou recebe de um ministro uma pequena vela, com a qual acende o incenso, dizendo: 

Pres.: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo. 

O Bispo coloca incenso no turíbulo e incensa o altar. Depois volta à cadeira, é incensado e senta. Os acólitos, passando por todo o espaço da igreja, incensam o povo e as paredes. 

ILUMINAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA 

Terminada a incensação, alguns ministros enxugam a mesa do altar com panos e, se necessário, estendem sobre ele um tecido impermeável; depois o cobram com a toalha e, se for oportuno, o adornam com flores; colocam os castiçais com velas para a celebração da Missa, e a cruz, se necessário. 

Depois, o Diácono aproxima-se do Bispo que, de pé, entrega-lhe um pequena vela acesa, dizendo em voz alta: 

Pres.: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

Em seguida, o Bispo senta. O Diácono vai ao altar e acenda as velas para a celebração da Eucaristia.

O tabernáculo para conservação da Eucaristia lembra-nos duas coisas: a presença do Senhor, que deriva do sacrifício da missa e os irmãos, que devemos abraçar com o amor de Cristo. Com efeito, a Igreja, administrando os mistérios que lhe foram confiados por Cristo Senhor, originariamente conservou a Eucaristia para benefício dos enfermos e agonizantes. 
Este alimente celeste, guardado nos sacrários das igrejas, começou a ser objeto da adoração dos fiéis. 


RITO DA BÊNÇÃO DO TABERNÁCULO EUCARÍSTICO

Terminado os ritos anteriores , o celebrante, próximo ao tabernáculo que vai benzer, voltado para a assembleia, convida os fiéis a Oração, dizendo:

Pres.: Oremos. 
E, se for oportuno, todos oram em silêncio, por algum tempo. O sacerdote profere a oração da bênção, dizendo:
Senhor, Pai santo, que destes aos homens o verdadeiro pão do céu, dignai-vos lançar a bênção sobre nós e sobre este tabernáculo, preparado para guardar o sacramento do Corpo e Sangue do vosso Filho, a fim de que nós, adorando o Cristo aqui presente, sejam sempre levados a unir-nos ao mistério de sua redenção. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém. 

O celebrante asperge o tabernáculo e coloca incenso e passa a incensar o tabernáculo.


OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

Tudo preparado, o Bispo dirige-se ao altar e, tendo retirado a mitra, beija-o. A Missa prossegue como de costume; contudo, não se incensam as oferendas nem o altar.

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!

 Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres.: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, alcance por estes mistérios a salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO DA DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Criastes o mundo inteiro como templo da vossa glória, para que vosso nome fosse glorificado por toda parte; mas não recusais que vos sejam dedicados lugares apropriados para a celebração dos divinos mistérios. Por isso, cheios de júbilo, dedicamos à vossa divina majestade esta casa de oração, edificada pelo trabalho humano. Aqui vislumbram o mistério do verdadeiro Templo e se prefigura a imagem da Jerusalém celeste. Pois fizestes do corpo do vosso Filho, nascido da santa Virgem, um templo a vós consagrado, para nele habitar a plenitude da divindade. Vós constituístes a santa Igreja qual cidade erguida sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo o próprio Cristo Jesus como pedra angular. Ela deve ser construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito e cimentadas pela caridade, onde sereis tudo em todos pelos séculos infinitos, e a luz do Cristo brilhará para sempre. Por ele, Senhor, com todos os anjos e santos, jubilosos, vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz.

Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.:
 SANCTUS, Sanctus, Sanctus 
Dóminus Deus Sábaoth. Pleni 
sunt cæli et terra glória tua. 
Hosánna in excélsis. Bene-
díctus qui venit in nómine Dómini. Ho-
sánna in excélsis.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão comigo, vosso indigno servo, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.

(*) Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. (Pe. Luan Oliver, construtor desta Igreja)
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damiãoe a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de vossos fiéis que construíram esta igreja em honra de Vosso Filho e de Nossa Senhora da Boa Viagem, que com generosidade e infatigável trabalho e a oferecem para vós, movidos pela fé. 
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
Elevou os olhos a vós, ó Pai, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est 
tibi Deo Patri omnipoténti, in unitáte 
Spíritus Sancti, omnis honor et glória 
per ómnia sǽcula sæculórum.
A assembleia aclama:
℟.: Amén.
RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Præcéptis salutáribus móniti, et divína 
institutióne formáti, audémus dícere:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: PATER NOSTER, qui es in cælis: 
sanctificétur nomen tuum; 
advéniat regnum tuum; fiat 
volúntas tua, sicut in cælo, et 
in terra. Panem nostrum cotidiánum da 
nobis hódie; et dimítte nobis débita 
nostra, sicut et nos dimíttimus debitó-
ribus nostris; et ne nos indúcas in ten-
tatiónem; sed líbera nos a malo.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda de nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se:
℟.: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: 
miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: 
miserére nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: 
dona nobis pacem.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
 
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, nós vos pedimos: pelos sacramentos que recebemos, cresça em nossos corações a vossa verdade, para que vos adoremos sem cessar no templo santo e, contemplando a vossa face, nos alegremos com todos os santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém

INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO E TABERNÁCULO 

Dita esta oração, o Bispo volta para o altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento: depois, põe o véu de ombros e toma a píxide nas mãos, cobertas com o véu. Organiza-se então a procissão, em que se conduz o Santíssimo Sacramento, com luzes e incenso, pela nave da igreja até à capela da reposição, indo à frente o crucífero. Durante a procissão canta-se a antífona: Louva, Jerusalém, o Senhor com o Salmo 147 (147, 12-20), ou outro cântico apropriado. 

Salmo 147 (147, 12-20)

 Glorifica, Jerusalém, o Senhor, *
 louva, Sião, o teu Deus. Ant.
Ele reforçou as tuas portas *
 e abençoou os teus filhos.
 Estabeleceu a paz nas tuas fronteiras *
 e saciou-te com a flor da farinha. Ant.
 Envia à terra a sua palavra, *
 corre veloz a sua mensagem.
Faz cair a neve como lã, *
 espalha a geada como cinza. Ant.
 Faz cair o granizo como migalhas de pão *
 e com o seu frio gelam as águas.
 Envia a sua palavra e derrete-as, *
 faz soprar o vento e correm as águas. Ant.
 Revelou a sua palavra a Jacob, *
 suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo, *
 a nenhum outro manifestou os seus juízos. Ant.

Quando a procissão chegar à capela da reposição, o Bispo depõe a píxide sobre o altar ou no tabernáculo, cuja porta fica aberta, e, pondo incenso no turíbulo, incensa, de joelhos, o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de todos terem orado durante algum tempo em silêncio, o diácono recolhe a píxide no tabernáculo ou fecha a porta do mesmo; e o ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante 
do Santíssimo Sacramento. A procissão regressa pelo caminho mais breve ao presbitério e o Bispo dá a bênção ou do altar ou da cátedra.

INSTALAÇÃO CANÔNICA DA DIOCESE DE BELO HORIZONTE 

O Senhor Núncio Apóstolico do Brasil, Dom Júlio Hoffman. Cardeal Sarto se dirige ao ambão e lê publicamente a constituição  de Ereção da Diocese de Belo Horizonte, logo depois entrega a constituição ao Senhor Bispo Eleito de Belo Horizonte que mostra ao povo, por fim o Sr. Núncio declara a Diocese instalada canônicamente

CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
 DE COMMUNIONE ET MISSIONE 
DO SUMO PONTÍFICE
CLEMENTE III

SOBRE A CRIAÇÃO DA DIOCESE DE BELO HORIZONTE 
E A INCORPORAÇÃO DO CLERO DA EXTINTA DIOCESE DE ITAGUAÍ


CLEMENS EPISCOPVS,
SERVVS SERVORVM DEI.

AD PERPETVAM REI MEMORIAM.


Introdução

A Igreja, como sinal visível do Reino de Deus na Terra, tem a missão de adaptar sua estrutura para melhor atender às necessidades pastorais dos fiéis. Em resposta aos desafios enfrentados na organização e administração das dioceses, e buscando fortalecer a evangelização e a assistência espiritual, decidimos reconfigurar o território eclesiástico de forma a otimizar sua atuação.

Neste contexto, após reflexão aprofundada e consulta à Congregação para os Bispos, julgamos oportuno proceder à criação da Diocese de Belo Horizonte, absorvendo o território e o clero da extinta Diocese de Itaguaí. Esta reorganização visa proporcionar um pastoreio mais eficaz e garantir que a vida cristã floresça com vigor renovado nas comunidades envolvidas.

Assim, promulgamos esta Constituição Apostólica para estabelecer de forma clara e definitiva a nova estrutura eclesiástica, com a devida obediência às normas do Direito Canônico e em benefício de toda a Igreja:

Artigo 1º - Pelo presente Decreto Apostólico, determinamos a supressão da Diocese de Itaguaí, transferindo seu território, clero, bens e direitos eclesiásticos à nova Diocese de Belo Horizonte, que passa a assumir suas responsabilidades pastorais e administrativas.

Artigo 2º - Estabelecemos que a nova Diocese de Belo Horizonte terá sua catedral na Igreja de São José, situada na cidade de Belo Horizonte, sendo esta elevada à dignidade de Sé episcopal da nova circunscrição eclesiástica.

Artigo 3º - O governo pastoral da Diocese de Belo Horizonte será confiado a um Bispo que será nomeado pelo Romano Pontífice. Compete-lhe, de acordo com o direito canônico e as diretrizes da Santa Sé, organizar a estrutura pastoral e administrativa da nova Diocese, garantindo a continuidade dos serviços religiosos.

Artigo 4º - Os presbíteros, diáconos e religiosos que pertenciam à Diocese de Itaguaí serão incorporados ao clero da Diocese de Belo Horizonte, preservando-se todos os seus direitos e deveres conforme as normas canônicas em vigor, assegurando sua estabilidade pastoral e missionária.

Artigo 5º - Os bens móveis e imóveis que anteriormente pertenciam à extinta Diocese de Itaguaí passarão à administração da Diocese de Belo Horizonte, devendo ser geridos conforme as disposições canônicas e civis aplicáveis, garantindo-se a continuidade dos serviços eclesiais.

Artigo 6º - As comunidades paroquiais situadas no território da antiga Diocese de Itaguaí continuarão a receber atendimento pastoral sob a jurisdição do Bispo de Belo Horizonte, mantendo-se a prestação dos serviços religiosos e sacramentais em conformidade com as diretrizes da Igreja.

Artigo 7º - Ordenamos que esta Constituição Apostólica tenha plena e imediata eficácia, não obstante qualquer disposição em contrário, devendo ser cumprida fielmente por todos os que a ela estiverem sujeitos.


Conclusão

A criação da Diocese de Belo Horizonte é um reflexo do zelo pastoral e do compromisso da Igreja em atender às necessidades do povo de Deus. O Papa Clemente III, guiado pelo Espírito Santo, estabelece esta nova estrutura para garantir que a Palavra de Deus continue sendo proclamada com fidelidade e eficácia. Como ensina a Sagrada Escritura, “E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jeremias 3,15). Esta reorganização eclesiástica é uma resposta ao chamado divino para que a Igreja permaneça firme em sua missão evangelizadora.

A Diocese de Belo Horizonte, ao acolher o clero e os fiéis da extinta Diocese de Itaguaí, reafirma a unidade da Igreja e a continuidade do serviço pastoral. A Escritura nos recorda: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, formam um só corpo, assim é Cristo também” (1 Coríntios 12,12). Esta transição não representa uma perda, mas um enriquecimento, pois fortalece a comunhão entre os fiéis e possibilita um cuidado pastoral ainda mais atento e organizado.

A missão da Igreja é levar Cristo a todos os povos, e a Diocese de Belo Horizonte nasce com este propósito. Como Jesus instruiu seus discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16,15). O novo bispo e seu clero terão a responsabilidade de nutrir espiritualmente os fiéis, oferecendo-lhes os sacramentos e guiando-os na fé. A Diocese será um farol de esperança, promovendo a caridade e o serviço ao próximo, conforme nos exorta o apóstolo Paulo: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6,2).

Além disso, a nova configuração eclesiástica permitirá uma melhor organização dos recursos, garantindo que as paróquias estejam equipadas para atender às demandas pastorais. Como ensina a Escritura: “Que tudo seja feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14,40). O patrimônio da extinta Diocese de Itaguaí será administrado com responsabilidade, para que continue servindo ao bem comum e à propagação da fé.

Por fim, a criação desta Diocese é um testemunho da providência divina que conduz a Igreja ao longo dos séculos. Em momentos de mudança, devemos confiar no Senhor, pois “os planos do Senhor permanecem para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações” (Salmo 33,11). Que esta nova Diocese seja um instrumento eficaz na construção do Reino de Deus, e que sua fundação seja marcada pela fidelidade ao Evangelho e pelo serviço ao próximo.

O que decretamos nesta Constituição Apostólica terá vigor imediato, não obstante quaisquer disposições em contrário.

Dado em Roma, junto de São Pedro, aos vinte dias do mês de fevereiro, do Ano Santo do Jubileu de 2025 - Peregrinos de Esperança, segundo de nosso Pontificado.



Clemens Pp. III
Pontifex Maximvs


 Pietro Albuquerque Card. FERRAZ
Praefectus Dicasterii pro Episcopis


BÊNÇÃO FINAL

O Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz: 

Pres.: Dóminus vobíscum.
℟.: Et cum spíritu tuo.

Pres.: O Senhor do céu e a terra, que hoje vos reuniu para a bênção desta casa, vos faça transbordar de bênçãos divinas.
℟.: Amém.

Pres.: Aquele que desejou reunir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Pres.: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os santos a herança da vida eterna.
℟.: Amém.

E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: Benedícat vos omnípotens Deus, Pater +, 
et Fílius, + et Spíritus Sanctus +. 
℟.: Amén.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ite, missa est.
O povo responde:
℟.: Deo grátias. 

INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL DOS CONSTRUTORES E SHOW PIROTÉCNICO
 
 Pres.: Elevemos para Deus o nosso coração em acção de graças pelos dons que nos concedeu. O apóstolo São Paulo ensina-nos que em todas as circunstâncias devemos dar graças a Deus, por meio de Cristo, no qual tudo nos deu. De fato, abriram-se para nós os tesouros inesgotáveis da graça divina ao tornarmo -nos filhos de Deus, que nos tirou do poder das 
trevas e nos transferiu para o reino do seu amado Filho.Portanto, ao reconhecermos os benefícios de Deus, prepa ramo-nos para participar mais plenamente na Eucaristia, na qual temos o penhor 
de todos os bens e onde a acção de gra ças encontra a sua mais perfeita realização e expressão.

Então o ministro de braços abertos, se é sacerdote ou diácono: de mãos juntas, se é leigo diz a oração de bênção:

 Pres.:   Pai onipotente,
generoso distribuidor de todos os bens,
nós Vos damos graças pelos vossos benefícios
e humildemente Vos suplicamos
que, tendo sido conservados sãos e salvos
pela vossa infi nita bondade,
sejamos sempre protegidos à sombra das vossas asas.
Por Nosso Senhor.
R. Amem.

 Pres.:  Deus Pai, com o Filho e o Espírito Santo,
que usou de tão grande misericórdia para convosco,
vos assista sempre com a sua bênção.
R. Amem.

 Pres.:   Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai, Filho # e Espírito Santo.
R. Amem.

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